O mercado de games está cada vez mais competitivo, enquanto as melhorias gráficas se sobrepõem à jogabilidade e criatividade. Para quem hoje é acostumado a Call of Duty, Destiny, FIFA e Project Cars, pensar em construir coisas, gerar economias e evitar a falência parece algo monótono. Mas não é bem assim. Os jogos de simulação dos anos 2000 são tão contemporâneos e divertidos quanto eram à época que foram lançados – e podem render muitas horas de gameplay e novos horizontes para quem tem pc modestos. Quem foi criança ou adolescente no início dos anos 2000, lembra bem de como era ser um gamer hardcore. Playstation 1 e 2 caros, internet discada, ou a cabo de 1 Mb, e pouco dinheiro disponível para comprar placa de vídeo. Adversidades comuns da época, mas que nunca deixaram quem gosta de jogos na mão. Era uma época de muita criatividade na indústria, e pouco processamento gráfico. Um momento de usar muito mais a cabeça do que o poderio dos chips. Foi então que os simuladores de PC começaram a ganhar vida – e dar muita diversão a quem procurava o que jogar. Tudo começou, na verdade, no final da década de 1980, com o lançamento do game “SimCity”, da Maxis. Ainda com pouco reconhecimento, o jogo teve uma boa taxa de vendas e criou uma base sólida de fãs, avançando à sua segunda versão, “SimCity 2000”. Foi então que, no final da década de noventa, início dos anos 2000, a Maxis criou algo que revolucionaria o mundo dos jogos: The Sims. Era de fato o início da era dos simuladores. “Nossa, você pode fazer a sua casa? Você pode ter um emprego? E construir uma piscina? Como assim?! Woww”. Lembro como se fosse ontem a minha reação e a de todos os amigos que se deparavam pela primeira vez com a primeira versão do TS. O jogo tem por foco a simulação da vida e do dia-a-dia do ser humano. Crie seu Sim, construa sua casa, procure um emprego, e divirta-se. O jogo até hoje pode ser encontrado, apesar de já estar na sua quarta versão. Nunca deixou de ser bom, e contemporâneo, apesar de ter sido lançado no ano 2000. The Sims 1 foi um sucesso estrondoso de vendas, elevando o patamar da Maxis, e colocando a franquia na mão da Eletronic Arts. Mas simular a vida de uma pessoa ainda não era tudo o que onda desses games viria a nos proporcionar. Foi aí que surgiram obras primas como Rollercoaster Tycoon, Zoo Tycoon, Theme Hospital, Jurassic Park Operation Gênesis, e as novas versões do Sim City Cabelos esvoaçantesO game Rollercoaster Tycoon te permite construir e gerir um parque de diversões. Faça carrosséis, venda alimentos, ou monte do zero a sua própria montanha-russa. As possibilidades são imensas, e a cada nova atração construída, fique um tempão olhando os bonequinhos se divertindo – e às vezes vomitando quando saem. O que importa é se divertir, e fazer o público nunca mais querer sair do seu parque. A melhor versão do jogo, com certeza é o Rollercoaster Tycoon 2. Tanto pela diversidade de atrações quanto pela mecânica de jogo – e aqueles gráficos dos anos 2000, que só quem vivenciou à época, sabe! Socorro, o leão saiu da jaula!Zoo Tycoon é um clássico da simulação, e isso é inegável. O Game te leva ser o dono de um zoológico, e a graça é que isso vai mais do que simplesmente fazer cercas e colocar animais. A variedade de animais é enorme, e para se colocar ele no seu Zoo, é necessário primeiro observar qual é o seu tipo de habitat natural, seja deserto, floresta amazônica, neve, planícies, entre outros. Acredite, tudo o que você fizer vai influenciar na felicidade dos seus bichos. Desde uma pedra, a colocar outras espécies na mesma jaula. Mas não é só isso! Faça outras atrações, desde circos a pontos de vendas. Construa mirantes, acerte o tipo de cerca para cada animal (senão ele foge. E sim, cria um alvoroço no zoológico, com pessoas fugindo enlouquecidas). Tenha veterinários, segurança, tudo! E tudo sem se esquecer de gerir as finanças. Mas sim, sobra tempo para você admirar os animais andando em seus recintos, ou as pessoas passeando pelo seu estabelecimento. A melhor e mais famosa versão do ZT, com certeza é a primeira. Que logo ganhou duas outras expansões, uma de bichos aquáticos, e outra de dinossauros – isso mesmo, bote um tiranossauro pra aterrorizar! Nunca perde a graçaEsses jogos, por mais que pareçam nos tempos atuais, antiquados, nunca perderão a graça. Elevam a sua criatividade e se tornam uma verdadeira aula de Administração, sem deixar de divertir. Pra você que tem um PC modesto, mas quer se jogar com qualidade, está aí uma boa pedida. Funcionam em praticamente qualquer pc, por terem sido lançados a mais de dez anos. E, leve fé, ainda dá pra encontrar esses games na Saraiva, Origin, Steam, e demais plataformas. (Comprá-los é já virou um hobby pra mim). Aflore a sua criatividade e divirta-se com esses simuladores, que vão colocar o seu raciocínio em outro patamar! Partiu? Por Tiago Lordêlo
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No último domingo a seleção deu adeus à competição após mais uma partida deprimente e perdendo para o Peru por 1x0, fato que não acontecia desde 1985, dando a seleção canarinho mais uma eliminação para guardar na sua prateleira de vexames recentes. O Brasil iniciou sua participação no penúltimo sábado (4) diante da ascendente seleção do Equador. A Seleção foi para o jogo praticamente com força máxima, tendo em vista que Neymar ficou de fora por preferirem utilizar o craque nas Olimpíadas em busca de um título inédito para o país. A partida começou com o Brasil dando - para quem ainda tinha fé em evolução do time - esperança, com um futebol mediano no primeiro tempo de jogo. Porém essa esperança foi embora com um segundo tempo de futebol apático e com jogadores sem qualquer padronização tática dentro de campo. O Brasil saiu considerando o empate em 0x0 um bom resultado. Isto porrque o Equador jogou melhor, e ainda teve um gol mal anulado que poderia ter prejudicado os Equatorianos na competição. Por sorte, a nossa seleção conseguiu a proeza de ser eliminada, não causando maiores complicações ao Equador. As críticas pós-jogo vieram, os questionamentos foram levantados e a Seleção iria para o jogo contra a fraquíssima e praticamente amadora seleção do Haiti, já pressionada para vencer a partida. Entretanto, uma vitória simples por 1x0 ou 2x0 não seria o suficiente, visto que a seleção haitiana estava em um patamar muito abaixo de todos os times presentes na competição. Uma goleada era obrigação. A partida começou com um domínio improdutivo da seleção verde e amarela, trocando passes, tendo amplo domínio da posse de bola, mas sem uma verticalização em busca do gol. Porém, ainda assim, fazer o gol era inevitável. Mesmo com o Brasil não mostrando um futebol agradável aos olhos em jogos anteriores, era improvável que uma seleção com somente 25%, 30% de posse de bola (caso do Haiti) conseguisse segurar durante 90 minutos tanta pressão e não sofrer um tento. O Brasil, assim, conseguiu massacrar os haitianos com um vitória incontestável por 7x1 (isso te lembra algo? Kkkkk). Esse foi, na opinião de quem vos escreve, o pior dos 3 resultados do Brasil na competição. Mesmo sabendo que o Haiti não demonstrava nenhuma ameaça a seleção, ainda houve uma espécie de “oba oba” após essa partida. Excessos em elogios mascararam as várias deficiências no esquema tático do time e supervalorizaram jogadores que não tinham a menor qualidade e capacidade de estarem vestindo a camisa da seleção – diga-se, seleção esta que há poucos anos tinha seus craques jogando no Barcelona, Real Madrid, Milan, e que hoje busca jogadores no forte e poderoso campeonato chinês (modo irônico:ligado). – E esses problemas vieram, mais uma vez, à tona no terceiro jogo contra o Peru. Motivada pela euforia e oba oba que foi colocada após o 7x1 contra o Haiti, a seleção realizou mudanças para o terceiro jogo. Colocando jogadores, teoricamente, mais habilidosos e com um esquema tático, segundo nosso grande treinador Dunga, mais ofensivo e envolvente, o Brasil foi com “o regulamento embaixo do braço”, pois devido aos resultados da nossa Seleção e das outras partidas do grupo, bastava um empate, e garantiria-mos a classificação para às quartas de final da competição. O jogo foi daqueles em que você só liga a televisão para sentir sono. Se você não gosta de Futebol ou está apenas querendo acompanhar, não aconselho que assistam essa partida. Com futebol medíocre, sem criação, com poucas finalizações e inúmeros passes errados, Brasil x Peru parecia ser uma daquelas partidas que muito antes do término, seu desfecho já estava definido: um empate desanimador. Empate esse que classificaria o Brasil, eliminando os peruanos, devido às combinações de resultados. O Peru percebeu que o Brasil não estava nem um pouco interessado em jogar futebol e resolveu pressionar mais, buscar mais o gol, conseguindo abrir o placar com um gol que gerou polêmica (o jogador teria empurrado a bola para o gol com o antebraço) e irá render muitos debates durante a semana. O Brasil agora precisava mudar sua postura, pois com aquele resultado, estavam sendo eliminados, necessitando buscar o resultado. Entretanto, o final da partida só reafirmou que o 7x1 contra o Haiti só aconteceu por extrema fragilidade dos haitianos, e que a situação seria diferente se os eles fossem mais qualificados. A seleção não conseguiu empatar a partida, perdendo o jogo e deixando escapar a classificação. Ficouterceira colocação em um grupo que tinha Equador, Peru e Haiti. Agora a seleção, com mais uma humilhação no seu currículo, direciona suas atenções para as Olimpíadas, que serão realizadas no Rio de Janeiro em Agosto. Será um período tenso até o início da competição, já que com mais uma eliminação precoce, a pressão vai aumentar e poderão haver mudanças no comando técnico. Até o momento em que esse texto foi escrito – segunda (13) – Dunga ainda é o comandante da seleção principal e Olímpica. Mas até quando?
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