No último domingo a seleção deu adeus à competição após mais uma partida deprimente e perdendo para o Peru por 1x0, fato que não acontecia desde 1985, dando a seleção canarinho mais uma eliminação para guardar na sua prateleira de vexames recentes. O Brasil iniciou sua participação no penúltimo sábado (4) diante da ascendente seleção do Equador. A Seleção foi para o jogo praticamente com força máxima, tendo em vista que Neymar ficou de fora por preferirem utilizar o craque nas Olimpíadas em busca de um título inédito para o país. A partida começou com o Brasil dando - para quem ainda tinha fé em evolução do time - esperança, com um futebol mediano no primeiro tempo de jogo. Porém essa esperança foi embora com um segundo tempo de futebol apático e com jogadores sem qualquer padronização tática dentro de campo. O Brasil saiu considerando o empate em 0x0 um bom resultado. Isto porrque o Equador jogou melhor, e ainda teve um gol mal anulado que poderia ter prejudicado os Equatorianos na competição. Por sorte, a nossa seleção conseguiu a proeza de ser eliminada, não causando maiores complicações ao Equador. As críticas pós-jogo vieram, os questionamentos foram levantados e a Seleção iria para o jogo contra a fraquíssima e praticamente amadora seleção do Haiti, já pressionada para vencer a partida. Entretanto, uma vitória simples por 1x0 ou 2x0 não seria o suficiente, visto que a seleção haitiana estava em um patamar muito abaixo de todos os times presentes na competição. Uma goleada era obrigação. A partida começou com um domínio improdutivo da seleção verde e amarela, trocando passes, tendo amplo domínio da posse de bola, mas sem uma verticalização em busca do gol. Porém, ainda assim, fazer o gol era inevitável. Mesmo com o Brasil não mostrando um futebol agradável aos olhos em jogos anteriores, era improvável que uma seleção com somente 25%, 30% de posse de bola (caso do Haiti) conseguisse segurar durante 90 minutos tanta pressão e não sofrer um tento. O Brasil, assim, conseguiu massacrar os haitianos com um vitória incontestável por 7x1 (isso te lembra algo? Kkkkk). Esse foi, na opinião de quem vos escreve, o pior dos 3 resultados do Brasil na competição. Mesmo sabendo que o Haiti não demonstrava nenhuma ameaça a seleção, ainda houve uma espécie de “oba oba” após essa partida. Excessos em elogios mascararam as várias deficiências no esquema tático do time e supervalorizaram jogadores que não tinham a menor qualidade e capacidade de estarem vestindo a camisa da seleção – diga-se, seleção esta que há poucos anos tinha seus craques jogando no Barcelona, Real Madrid, Milan, e que hoje busca jogadores no forte e poderoso campeonato chinês (modo irônico:ligado). – E esses problemas vieram, mais uma vez, à tona no terceiro jogo contra o Peru. Motivada pela euforia e oba oba que foi colocada após o 7x1 contra o Haiti, a seleção realizou mudanças para o terceiro jogo. Colocando jogadores, teoricamente, mais habilidosos e com um esquema tático, segundo nosso grande treinador Dunga, mais ofensivo e envolvente, o Brasil foi com “o regulamento embaixo do braço”, pois devido aos resultados da nossa Seleção e das outras partidas do grupo, bastava um empate, e garantiria-mos a classificação para às quartas de final da competição. O jogo foi daqueles em que você só liga a televisão para sentir sono. Se você não gosta de Futebol ou está apenas querendo acompanhar, não aconselho que assistam essa partida. Com futebol medíocre, sem criação, com poucas finalizações e inúmeros passes errados, Brasil x Peru parecia ser uma daquelas partidas que muito antes do término, seu desfecho já estava definido: um empate desanimador. Empate esse que classificaria o Brasil, eliminando os peruanos, devido às combinações de resultados. O Peru percebeu que o Brasil não estava nem um pouco interessado em jogar futebol e resolveu pressionar mais, buscar mais o gol, conseguindo abrir o placar com um gol que gerou polêmica (o jogador teria empurrado a bola para o gol com o antebraço) e irá render muitos debates durante a semana. O Brasil agora precisava mudar sua postura, pois com aquele resultado, estavam sendo eliminados, necessitando buscar o resultado. Entretanto, o final da partida só reafirmou que o 7x1 contra o Haiti só aconteceu por extrema fragilidade dos haitianos, e que a situação seria diferente se os eles fossem mais qualificados. A seleção não conseguiu empatar a partida, perdendo o jogo e deixando escapar a classificação. Ficouterceira colocação em um grupo que tinha Equador, Peru e Haiti. Agora a seleção, com mais uma humilhação no seu currículo, direciona suas atenções para as Olimpíadas, que serão realizadas no Rio de Janeiro em Agosto. Será um período tenso até o início da competição, já que com mais uma eliminação precoce, a pressão vai aumentar e poderão haver mudanças no comando técnico. Até o momento em que esse texto foi escrito – segunda (13) – Dunga ainda é o comandante da seleção principal e Olímpica. Mas até quando?
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Agosto 2016
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